GÊNERO: CHARGE JORNALÍSTICA
Hoje, nos mais diferentes meios de comunicação, deparamos-nos com diversas formas de protesto e crítica. Críticas ao sistema administrativo vigente, à política que se adota e aos governantes em geral podem ser feitas, na imprensa, de diversas formas. Uma delas é utilizando-se de argumentos lógicos que possam convencer o leitor. Outra é explorando o riso que resulta da sátira, da ironia e do deboche usados como recursos para criar vínculo com o leitor e persuadi-lo a aceitar as idéias do discurso. Cresce o número de jornais, revistas, emissoras de televisão que exploram a sátira política por meio do riso e do escárnio.
O riso provocado com a leitura da charge constitui-se na sátira a pessoas simples e famosas, representantes políticos, fatos e acontecimentos sociais servindo ao mesmo tempo para afirmar e para subverter. Segundo Maringoni (1996, P. 85), a sátira, o comentário e a banalização dos fatos cotidianos e da política nacional fazem parte da prática do chargista.
A charge jornalística atrai o leitor, pois, enquanto imagem é de rápida leitura, transmitindo múltiplas informações e de forma condensada. Além disso, esse gênero, envolvente diferencia-se dos demais gêneros opinativos por fazer sua crítica usando constantemente o humor, provocando o riso de zombaria, mais precisamente um riso carnavalesco sobre a nossa triste atualidade sócio-político-econômica.
No entanto, trabalhar com diversidade de gêneros pressupõe não ignorar a diversidade sócio-cultural encontrada na escola pública. (Para os PCN91998, p.54), ensinar a língua significa possibilitar acesso a usos de linguagens mais formais e convencionais, tendo em vista a importância que o domínio da palavra pública tem no exercício da cidadania.
A compreensão dos sentidos produzidos a partir da leitura da charge pode mudar conforme os seus interlocutores, suscitando, em cada leitor, uma atitude responsiva ativa, em que ele, sujeito do seu discurso dialoga com o texto, nele se constrói e é construído.
Leitura de charge uma prática social, um processo de compreensão ativa, no qual os sentidos são construídos a partir da relação dialógica estabelecida entre texto-autor-interlocutor.
(Maria Aparecida Ribeiro)
GÊNERO: BOLETIM DE AVALIAÇÃO DE ALUNOS
No boletim de avaliação de alunos são constadas informações acadêmicas dos alunos. Os dados são atualizados pela escola ao final de cada período letivo.
Nele são registradas notas de 0 a 10 e número de faltas dadas pelo aluno.
(Maria Aparecida Ribeiro)
segunda-feira, 24 de setembro de 2007
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