quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

FELIZ NATAL

CID E TAMAR
Foi muito bom ter vocês como nossas tutoras.

Desejamos a vocês um tempo onde aconteça tudo de bom ...

Beijos...

Cidinha e Dora.

AVALIAÇÃO FINAL

LIVRO: PALAVRA ABERTA
AUTORA: ISABEL CABRAL
SÉRIE: 7.ª

Texto: Pivete

No sinal fechado
Ele vende chiclete
Capricha na flanela
E se chama Pelé
Pinta na janela
Batalha algum trocado
Aponta canivete
E até
Dobra a Carioca, olerê
Desce a Frei Caneca, olará
Se manda pra Tijuca
Sobe o Borel
Meio se maloca
Agita numa boca
Descola uma mutuca
E um papel
Sonha aquela mina, olerê
Prancha, parafina, olará
Dorme gente fina
Acorda pinel
Zanza na sarjeta
Fatura uma besteira
E tem pernas tortas
E se chama Mane
Arromba uma porta
Faz ligação direta
Engata uma primeira
E até
Dobra a Carioca, olerê
Desce a Frei Caneca, olará
Se manda pra Tijuca
Na contramão
Dança pára-lama
Já era pára-choque
Agora ele se chama Emersão
Sobe no passeio, olerê
Pega no Recreio, olará
Não se liga em freio
Nem direção
No sinal fechado
Ele transa chiclete
E se chama pivete
E pinta na janela
Capricha na flanela
Descola uma bereta
Batalha na sarjeta
E tem as pernas tortas ...

Palavras no contexto

1- Para criar uma aproximação entre o texto e a linguagem dos meninos de rua, o autor utilizou vários termos bem específicos. Tente explicar o significado deles no texto. Se precisar, consulte um dicionário.
a) “Capricha na flanela”
b) “Pinta na janela”
c) “Batalha algum trocado”
d) “Meio se maloca”
e) “Agita numa boca”
f) “Descola uma mutuca”
g) “Sonha aquela mina”
h) “Dorme gente fina”
i) “Acorda pinel”
j) “Fatura uma besteira”
k) “Não se liga em freio”
l) “Ele transa chiclete”

2- Leia com atenção
“ Arromba uma porta
Faz ligação direta
Engata uma primeira
E até”
a) Explique o significado das expressões destacadas. Se precisar, consulte o dicionário.
b) Que porta foi arrombada pelo menino?

3- Observe:
“ E se chama Pelé”
“ E tem pernas tortas
E se chama Mane”
“ Já era pára-choque
Agora ele se chama Emersão”

Pelé, Mané e Emersão são referências a três famosos desportistas brasileiros:
Edson Arantes do Nascimento, Mané Garrincha e Emerson Fittipaldi.
a) Em que esportes esses três homens se consagraram?
b) Qual é a relação entre os três desportistas e o pivete, no momento em que os nomes são citados?

4- O texto cita alguns nomes de locais da cidade do Rio de Janeiro. Por exemplo: Rua Frei Caneca, Bairro da Tijuca, Morro do Borel.
Isso que dizer que só existem pivetes no Rio? Justifique sua resposta.

Compreensão

1- O texto apresenta várias ações praticadas por meninos de rua. Indique, resumidamente, as ações realizadas:
a) no sinal fechado;
b) no Borel;
c) após “arrombar uma porta”

2- Esse texto (letra de música) não foi dividido em estrofes (conjunto de versos). Indique onde seria possível haver separações, dividindo o texto em estrofes.

3- Compare os trechos seguintes:

“Aponta um canivete”.
E até
Dobra a Carioca, olerê
Desce a Frei Caneca, olará”

“Engata uma primeira
E até
Dobra a Carioca, olerê
Desce a Frei Caneca, olará”
Os versos “Aponta um canivete” e “Engata uma primeira” mostram duas ações do pivete: o roubo de algo não identificado e o furto de um carro.
a) Após essas ações, o que faz o pivete? Justifique sua resposta.
b) Qual é o sentido do verso “ E até” ?

4- Em “Pivete” há um grande número de verbos indicando ações e dando idéia de rapidez.
Observe que todos os verbos estão no presente do indicativo.
Isso mostra que as ações são habituais ou não? Por quê?

5- No final, há uma volta ao início do texto através de “No sinal fechado” e dos versos seguintes.
Qual é o significado dessa repetição no texto?

6- Na sua opinião, o texto se refere a um determinado menino ou vários, representados por apenas um? Justifique sua resposta.

ANÁLISE DA ATIVIDADE PROPOSTA

Ao analisar a proposta, percebi que é bem tradicional, rotineira e mecânica como na maioria dos nos diversos livros didáticos e muitas capacidades ou estratégias de leitura poderiam ser trabalhadas, ensinadas ou aprendidas de outra forma. A autora do livro não aborda as seguintes capacidades:
§ Antecipação ou predição : antes das questões, poderia ser apresentado o titulo e um levantamento de hipóteses. Logo após, essas hipóteses deveriam ser checadas
Quanto às capacidades de apreciação e replica do leitor em relação ao texto, também não houve. Por exemplo, não abordou nada sobre o autor, qual a posição social que ele ocupa, qual sua ideologia, em que situação ele escreve, qual a finalidade do texto etc.
Percebe-se também que as atividades foram formuladas mais especificamente pensando na forma como o texto foi escrito e não em relação ao conteúdo e o contexto.
Pelo que percebi foram desenvolvidas as capacidades de:
Ativação do conhecimento de mundo. Ao ler o texto ou mesmo antes, quando é apresentado o titulo “Pivete”, o leitor pode ativar seus conhecimentos sobre o tema que será abordado. Essa ativação foi feita nas atividades de palavra no contexto nas quatro atividades.
Localização ou cópia de informações.
Comparação de informações (atividades 3 e 4) – Palavras no contexto
Produção de inferências globais (atividades 3 e 4 ) – Palavras no contexto.
Enfim o texto oferece uma gama de atividades que poderiam ser exploradas. Poderia ser feita uma pesquisa sobre os vários problemas sociais que levam as crianças para as ruas; programas sociais que são desenvolvidos para amenizar os problemas dos vários pivetes etc.
Dora

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

RELATO COMENTADO

RELATO COMENTADO

Texto 1- “Se um viajante numa noite de inverno”

Texto ficcional, de estrutura predominantemente narrativa, pertencente à esfera escolar. Para ler este texto, é preciso, conforme o próprio autor nos mostra, quando coloca o leitor no centro da narrativa, tornando-o protagonista do ato de ler, estar à vontade e ter muita concentração, nada pode nos perturbar, nem mesmo nossos pensamentos.
Para ficar confortável o leitor precisa também escolher uma posição cômoda, ou melhor, em que se sinta acomodado, podendo ser deitado, sentado, de pé, encolhido. Não é fácil encontrar uma posição confortável quando não se gosta de ler. Quem gosta de ler, o faz até de cabeça para baixo. Por isso, a leitura deve ser interessante desde o seu título para que se possa fazer a antecipação ou levantamento de hipóteses. Se o leitor se interessa, ele caminha para a checagem das hipóteses e à compreensão do texto, conseguindo entendê-lo.
Ler não é fácil, conquistar o prazer da leitura também não; por isso, Calvino nos faz tantas recomendações no seu texto. Para completar o ato de leitura, é preciso que sejam desenvolvidas em nós as várias capacidades de leitura (as maiorias das pessoas não gostam de ler porque não lhes foi ensinado a ler- o que não é só decodificar as letras).
Finalizando o autor mostra-se cético em relação à preferência pela leitura do seu livro. Na verdade ele tem razão, porque hoje as pessoas, embora tenham mais acesso ao mundo letrado, não lêem por preguiça, sendo que assistir aos programas televisivos seja mais atraente porque não fazem pensar. Assistimos e pronto. Ler é mais penoso, precisamos ativar uma boa parte de nossos neurônios.
Calvino nos deixa clara uma coisa: muitas vezes não esperamos algo especial de um livro e por isso não somos obrigados a lê-lo. Podemos a qualquer momento abandonar a leitura e trocá-la por outra, voltar na mesma leitura em outro momento. Aí o risco da desilusão se torna menor ou quase inexistente.

Texto 2 – “O milagre brasileiro”

Texto que pode pertencer tanto à esfera jornalística quanto à esfera escolar – História do Brasil - São Paulo – EDUSP/FDE. pp. 485-487 – 1999. Trata-se de uma crítica a um período político pelo qual passou o Brasil, chamado de Regime Militar.
No texto, segundo Boris, vigorou o plano idealizado por Delfim Neto. Neste plano, os brasileiros seriam beneficiados com investimentos estrangeiros e como tal, aconteceria um verdadeiro milagre. Tomando empréstimos, crescem no Brasil os investimentos de capital estrangeiros, sendo a indústria automobilística líder neste setor. Desta forma, o Brasil abre as portas para a entrada das multinacionais. O milagre não passa simplesmente de uma camada de verniz para esconder o aumento no índice inflacionário e o beneficiamento das indústrias estrangeiras que criaram suas bases, visando apenas lucros.
Engana-se, desta forma, mais uma vez o povo brasileiro, com a esperança de que o bolo fosse dividido, pois era essa a promessa. O que restou foi o abandono dos programas sociais, destacando-se dessa forma o Brasil pelos baixos indicadores de saúde, educação e habitação que medem a qualidade de vida de um povo.
É um texto muito rico em informações, mas para entendê-lo, o leitor precisa fazer um entrelaçamento com outros textos e conhecimentos prévios, pois um leitor despreparado não conseguirá fazer essa inter-relação e poderá abandonar sua leitura.

Texto 3 – “Podemos conhecer o Universo?” Reflexões sobre um grão de sal.
Carl Edward Sagan, cientista americano, mestre em Física e doutor em Astrofísica, produziu em 1979, o texto “Podemos conhecer o Universo? Reflexões sobre um grão de sal.
Dá-nos um banho de conhecimento e, como leigos, percebemos que não sabemos quase nada ou nada sobre o Universo.
O texto embora seja predominantemente circulante em esfera publicitária acadêmica, de gênero cientifico e estrutura expositiva, não traz dificuldades de interpretação e leitura. Na leitura dos itens do texto podemos definir ciência como :
1- Objetivo→ procurar as regularidades;
2- Experimentação é ligada a uma observação cuidadosa;
3- Fazemos ciência a todo o momento ao elaborarmos nossas hipóteses;
4- Nem sempre é possível compreender o universo à nossa volta, pois se desconhecemos um grão de sal, então ele é incognoscível.
Ao fazer essas reflexões, Sagan nos dá explicações e ao mesmo tempo nos lança um desafio “Podemos conhecer o universo?” Para isso faz a descrição de um grão de sal para explicar outros fenômenos que ocorrem no universo.
O texto, com suas teses e antíteses, nos deixa muito confusos, mas é de grande importância pois nos desafia a conhecer um pouco mais sobre o universo.
Não deixa de exigir do leitor conhecimentos prévios, usa vocábulos próprios da linguagem cientifica, mas mesmo assim o autor usa uma linguagem acessível, promovendo uma reflexão que prepara o leitor para entender a ciência e pensar como as coisas acontecem.
Doralice

domingo, 18 de novembro de 2007

AVALIAÇÃO FINAL

Análise de uma proposta de atividade de leitura e escrita


Livro: Alegria de Saber
Autoras: Anina Fittipaldi-Maria de Lourdes Russo - Lucina Maria Marinho Passos
Primeira série do Ensino Fundamental
Editora: scipione
Unidade 9: Eu conto um conto.
Que encanto!!!


ATIVIDADES

  • Levantamento de tipos de histórias
  • Observação de uma gravura com personagens dos contos de fadas e história em quadrinhos.
  • Escolha de uma das histórias para narração oral (em grupos)

Vamos ler

História lembra livro...
Pense na palavra livro. Como você explicaria o que é um livro?
Veja a explicação do dicionário:

A – Livro s.m. 1. Reunião de folhas impressas, encadernadas. 2.Obra em prosa ou verso sobre qualquer assunto. 3. Divisão de uma obra (os livros da Bíblia). 4.Escrito suficientemente extenso para formar um volume. 5.Registro (de endereços, assinaturas, operações comerciais, etc.).
MinidicionárioLuft. São Paulo:Ática,2002.

Agora, veja como este texto se refere ao livro de um jeito poético.
Você já pensou que o livro pode ser uma caixa? De quê?


B – Caixa mágica de surpresa

Um livro
é uma beleza
é uma caixa mágica
só de surpresa. (...)

Um livro
tem asas
longas e leves
que, de repente,
levam a gente
longe, longe.

Um livro
é parque de diversões
cheio de sonhos coloridos,
cheio de doces sortidos,
cheio de luzes e balões.
(...)

Um livro
é uma floresta
com folhas e flores
e bichos e cores.
É mesmo uma festa,
um baú de feiticeiro,
um navio pirata no mar,
um foguete perdido no ar,
é amigo e companheiro.

Elias José. Caixa mágica de surpresa.
São Paulo: Paulus, 1984.


Discutindo as idéias dos textos

1.Os textos falam de livros, mas são diferentes.Qual deles trabalha com a emoção?Por quê?

2.Volte ao texto B e pinte os trechos que mostram o livro como:
a) Um espaço de muitas brincadeiras.
b)Um espaço de mistério e aventuras.


3.E você, em que pensa quando ouve a palavra livro?
Solte a sua imaginação e anote tudo.

4.Você leu dois textos que falam de livros: o primeiro, um verbete de dicionário; o segundo,uma definição feita de forma poética.
Veja como algumas crianças definiram o livro:
“Livro é muito legal!”
“É o lugar onde se aprende.”

5.Que tal, com um colega, escrever uma definição de livro?
Você pode aproveitar as idéias que escreveu e leu até aqui.

6.Leia a definição para a classe.
Ela mostra a realidade ou a fantasia?Lembra um verbete de dicionário ou um poema? Você usou a palavra é para introduzir a definição?




Análise das atividades

A antecipação ou predição em relação ao título da unidade não foi feita. Cabe ao professor fazê-la.
Ao fazer uma pequena introdução do texto, pode-se notar uma ativação de conhecimento e reflexão sobre o conceito de livro e familiarização com historinhas.
A questão 2 atende a capacidade de localização e / ou cópia de informações.
Na questão 1 é contemplada a comparação de informações.
Já na questão 5 foi feita uma generalização(conclusão).
Se formos analisar, ao ler o poema formamos o conceito de livro que é solicitado nas questões 3 e 5, atendendo então a capacidade de produção de inferências locais.
O texto apresenta o autor, no caso de primeira série, o professor deverá proporcionar uma atividade de pesquisa da biografia do mesmo e assim atenderá a capacidade de recuperação de contexto de produção, situando a criança quanto aos seus objetivos.
Nota-se que a questão 4 define finalidade para a leitura :ler para resolver a questão 5. Aliás, toda a unidade incentiva a leitura para aquisição de conhecimentos, recreação...
Quando o aluno realiza a pesquisa o professor está proporcionando a intertextualidade.
Durante toda a unidade são apresentados diversos tipos de textos e estes tratando dos temas livro/histórias: poema, verbete... (interdiscursividade).
Percebemos outras linguagens para completar o sentido dos textos e não somente linguagem verbal escrita.
Mais adiante das atividades citadas, podemos encontrar na mesma unidade, um esquema.
Na questão 4 quando uma criança expressa sua opinião em relação ao livro, (gravura) é claro que imediatamente cada aluno formule a sua opinião estética e ou afetiva.
Ao término da leitura do poema, o professor deverá incentivar os alunos a elaborarem suas apreciações estéticas, assim como na questão 3.
Também na questão 4 há elaboração de apreciações relativas à valores éticos e/ou políticos, pois deixa claro que o livro é um instrumento (canal) de aquisição de conhecimento “È o lugar onde se aprende”.

(Maria Aparecida Ribeiro)

sexta-feira, 16 de novembro de 2007

Avaliação Final - Relatos comentados de textos

Se um viajante numa noite de inverno-Ítalo Calvino

Ao realizar uma antecipação com o título do texto “Se um viajante numa noite de inverno” aparecerão as mais diversas e fantásticas hipóteses que alcançam a imaginação de uma pessoa. Após fazer a leitura, grande é a surpresa ao descobrir que se trata, na verdade, de certo preparo se fazer uma leitura prazerosa.
O texto pertence à esfera literária e combina a linguagem verbal com a visual. A linguagem envolvente utilizada pelo autor, desperta no leitor a curiosidade e a imaginação, uma verdadeira viagem no tempo, na fantasia e até certa análise sobre o que pensamos e esperamos. Por fim mostra a sua leitura como sendo uma válvula de escape para as desilusões cotidianas.
Assim sendo, o leitor é visto como protagonista. Utilizando tal recurso, o autor exerce um poder muito grande de prendê-lo à leitura.
Ao apresentar as diversas e confortáveis posições para se fazer uma leitura, a meu ver, o autor quer indicar o caminho para fazê-la com êxito. É um preparo não só físico, mas também psicológico.
Discordo do autor ao escrever que o leitor não tem grandes expectativas, pois quando toma um livro ou um texto à mão, subentende-se que ele espera algo do mesmo.
Enfim, o texto analisado é bastante envolvente e traz trechos que nos levam a reflexão, a fazer, com certeza, uma viagem pela leitura.
(Maria Aparecida Ribeiro)


O milagre Brasileiro-Fausto Boris

O texto “O milagre Brasileiro” pertence à esfera jornalística, escrito por Fausto Boris – História do Brasil, em 1999.
Trata-se de um período na economia brasileira chamado “milagre”, ocorrido de 1969 a 1973 e o regime político da época era o militar.
Quando Fausto Boris usa no início do texto a palavra “parecia” referindo-se ao milagre, ele já discorda do título. É a partir daí que nos explica que tal milagre nunca existiu.
A dívida externa era escondida por uma baixa inflação e as empresas estrangeiras adentraram no país.
A exportação era incentivada pelo governo e a arrecadação de tributos aumentava.
Ao industrializar-se rapidamente o país precisa do petróleo e dos empréstimos externos. A dependência estrangeira era cada vez maior.
O consumismo foi incentivado pelo governo. Empregos em áreas como administração de empresas e publicidade eram valorizados, e trabalhadores de baixa qualificação sacrificados.
A concentração de renda acentuava-se cada vez mais.
A desproporção entre o avanço econômico e o retardamento ou mesmo abandono dos programas sociais estava instaurada.
O autor finaliza de uma certa forma ironizando ao escrever que a poluição ambiental e dos automóveis parecia uma bênção e a palavra ecologia entrava para o esquecimento.
O autor argumenta com muita competência o surgimento de nossos atuais problemas sociais, econômicos, ambientais e até mesmo político.
“O milagre Brasileiro” é um texto de grande valor, atual e que merece nossa atenção e reflexão.
(Maria Aparecida Ribeiro)


Podemos conhecer o Universo?Reflexões sobre um grão de sal-Carl Sagan


“Podemos conhecer o Universo? Reflexões sobre um grão de sal” é um texto que nos dá oportunidade de fazermos reflexões profundas desde um grão de sal até o Universo. Foi produzido em 1979 por um cientista americano chamado Carl Edward Sagan.
Ao lermos o segundo parágrafo encontramos exemplos de possíveis questões para investigação científica.
Dá-nos explicações de como ocorre o pensar científico.
Questiona-nos em relação a nossa compreensão a respeito de um grão de sal. Detalha sua com posição química e estrutura física.
Fala sobre nossa capacidade cerebral e chega a comparar a razão das quantidades de moléculas dos neurônios cerebrais e de um grão de sal.
Aparece então a primeira tese: o Universo é incognoscível.
No oitavo parágrafo o autor explica mais características do sal.
E a antítese: o Universo é cognoscível.
No décimo parágrafo o autor define a ciência como a procura de regras. E ainda afirma que só com tal procura será possível compreender tão vasto e complexo Universo.
Deixa claro que as leis naturais são regras que resumem a forma como o mundo funciona.
Sagan diferencia senso comum de ciência.
No décimo terceiro parágrafo volta a falar sobre a molécula do sal.
O próximo parágrafo traz as limitações do Universo cognoscível, então temos capacidade intelectual de compreender as leis do mesmo.
E finalmente a síntese: Universo desconhecido e cognoscível. O autor ressalta aqui o Universo ideal é aquele em que habitamos. Temos que entendê-lo.
O texto é rico em informações e leva-nos a muitos questionamentos, de certo modo incentiva-nos a fazer descobertas. Por outro lado faz um convite para que assumamos a nossa humildade diante da grandiosidade do Universo e da complexidade em entender um grão de sal.
Fazer a leitura do texto “Podemos conhecer o Universo? Reflexões sobre um grão de sal” é adquirir passagem para uma viagem fascinante pelo mundo do intelecto.
(Maria Aparecida Ribeiro)



quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Apreciação de valores éticos e políticos- III

O marido pensava certamente que os trabalhadores estavam revoltdos com os gatos porque eles atormentavam suas noites de sono. A esposa, bem mais sábia, percebeu o risco que eles corriam e a metáfora que havia por trás dos gestos daqueles infelizes.
Cidinha e Dora

Apreciação de valores éticos e políticos - II

O massacre foi relacionado pelo autor às condições sociais e de trabalho na Paris da Europa pré-industrial porque os trabalhadores não estavam contentes com as condições de trabalho a que eram submetidos, mas não tinham força e coragem para se revoltarem contra os patrões que os exploravam.
Cidinha e Dora